terça-feira, 2 de agosto de 2011

Onça

Não me tente,
Num repente,
Posso lhe cravar os dentes.
Onça quieta,
Não dormindo,
Teima em cutucar.
Caçador experiente,
Também erra o caçar.
Quieta,
Observa.
Não teme se aproximar.
Com um salto bem certeiro,
Ela vai lhe devorar.
Não fez errar o caminho,
A onça quis afrontar.
Porque no caminho da onça,
Fizeste atravessar?
Da onça quer atenção.
Já devorou a muitos.
Aviso-lhe de antemão.

Um comentário:

vera Delgado disse...

Muito bom,me veio a mente alguns seres humanos.